O mundo não é mais o
mesmo e as mudanças acontecem diariamente, impactando a vida de toda a
humanidade. Um bom exemplo disso corresponde as locadoras de veículos e o
processo que está diferente do que era antes.
Aquele negócio de
precisar ir até a loja, conhecer as opções, escolher a melhor e pagar, é coisa
do passado. Bem como, a inovação
tecnológica permite fazer tudo de
casa e pegar apenas o carro na unidade. Assim, se quiser ainda é possível
receber o carro no seu lar ou no trabalho e ter mais praticidade.
Certamente que é algo
positivo, porém as locadoras
de veículos precisam se adaptar ao
que o futuro trará. Dessa forma, o objetivo do texto é mostrar o impacto que a
tecnologia pode ter para te auxiliar a locar um carro.
O que as locadoras de veículos brasileiras estão preparando até 2021?
A resposta é muito fácil:
inovação tecnológica e custo baixo, fazendo com que os clientes tenham
facilidades ao adquirir. Aliás, a praticidade é uma característica ser
humano, ou seja, do cliente, do século XXI.
O que os gestores
precisam entender, é que a padronização não faz mais sentido e cada cliente tem
a sua necessidade. Bem como, é justamente nisso que a tecnologia tem feito
diferença e algumas empresas estão à frente.
É importante entender
alguns pontos essenciais sobre o que as locadoras de veículos devem
preparar para 2021. É a hora e o momento de obter as informações e descobrir
como esse cenário precisa ser desenvolvido.
Analisar os aspectos locais da clientela
Imagine que uma locadora
de veículo possua 20 unidades espalhadas pelas
cidades mais populosas do estado de São Paulo. Em seguida, pense que em
alguns locais a procura por veículos SUV e em outros um hatch compacto.
Se a locadora entende
esse cenário, saberá que precisa deixar mais modelos em uma cidade e menos em
outra, certo? Então, ter um bem ocioso não é positivo e os gestores devem
investir em inovação
tecnológica, fazendo com que exista
maior rotatividade.
As locadoras de
veículos precisam focar na otimização do tempo do público-alvo
Pense em locar um carro
pela internet e chegar na locadora para retirá-lo, porém tem uma fila de várias
pessoas. Logo depois, responda com total sinceridade: é legal ficar minutos esperando,
sendo que você já reservou o item?
Certamente que não, mas
uma simples geração de QR CODE já bastaria e faria com que diminuísse a fila. Embora o pensamento seja que custa caro, a
satisfação do cliente traz um benefício para a empresa: propaganda do
serviço.
Investimento em transporte compartilhado
Considerando a cidade de
São Paulo, são 2,2 pessoas para cada veículo e isso dá uma grande quantidade de
carros. Basta pegar as vias mais congestionadas e perceber um fato: é comum que
exista apenas uma pessoa por automóvel.
O futuro pede que o
veículo seja compartilhado entre várias pessoas e o motivo é simples: o custo é
menor. Os ocupantes têm condições de dividir os custos e podem locar quando
existir a necessidade, de maneira descentralizada.
Por exemplo: várias
pessoas compartilham o veículo e alugam para ir trabalhar, evitando o
transporte público lotado. Inclusive, diminuí o tempo no trânsito e é possível
que a locação seja realizada apenas quando for necessário.
Por que precisam inovar com forte base em inovação tecnológica?
A maneira de locar o
veículo, hoje, é diferente de ontem e aposte: amanhã o processo terá algumas
diferenças. Investir em inovação
tecnológica, em resumo, é estar
constantemente melhorando o seu serviço.
Muitas alternativas estão
disponíveis e as locadoras
de veículos podem aproveitar as
soluções tecnológicas. Sendo assim, confira a seguir dois pontos que confirmam
a necessidade de investir em tecnologia.
Machine learning: Precificação rotativa
Essa é uma novidade e que
poucas empresas fazem, porém precisarão começar a operar dessa forma. Da mesma
forma, é o uso da inteligência artificial para gerenciar os veículos e variar o
preço de acordo com o perfil e a necessidade de cada cliente.
As variáveis locais devem
ser consideradas, basicamente: loja e a disponibilidade que cada carro tem. Por
outro lado, se a empresa trabalha com venda de veículos, o uso dessas
tecnologias também é uma excelente medida.
Análise financeira que gere um score de
risco, facilitando a inovação tecnológica
É importante entender um
fato: as locadoras de veículos sofrem, na maioria dos casos, com fraude e roubo de
veículo. Ao mesmo tempo, é importante analisar o risco de inadimplência e a
empresa precisa gerar um ‘score de risco’.
Investir em big data é
uma boa medida e faz com que cada cliente possa ter a solução mais adequada
para si. Afinal, um cliente com um certo perfil comportamental pode ter certos
descontos e esse fato faz com que exista um processo de fidelização.
Locar ou comprar o veículo para alugar?
Embora
o pensamento seja de existir a necessidade de comprar veículos para locar, a
realidade é diferente disso. Um caminho válido é alugar aquele veículo quando
existir a demanda e repassar para o cliente.
Desde
já: a lucratividade é obtida da diferença entre o valor que você pagou para
locar o carro e que o passará para o seu cliente. Logo, é uma forma muito
eficiente e possibilita trabalhar na fidelização desse cliente.
Foco nos motoristas de aplicativos
O emprego mudou e, em
suma, várias pessoas perdem o emprego e decidem se tornar motorista de
aplicativos. Do mesmo modo, podem trabalhar no Uber, Cabifly, 99 e HiShare, uma
vez que muitos optam por locar o veículo.
As conversas, entre
motorista e cliente, são normais e nisso pode acontecer uma propaganda gratuita
da locadora de veículos. Inclusive, todo mundo conhece um motorista de
aplicativo e pode divulgar inconsciente a empresa ou seus serviços.
Um raio X do setor das locadoras de veículos
A
ABLA (Associação Brasileira de Locadoras de veículo) apurou que a quantidade de motoristas de aplicativos varia de 150 mil a 200 mil. Assim também, significa uma grande quantidade de veículos que movimenta a economia.
Grande parte dos carros devem ser trocados após 12 meses e o motivo é o desgaste, pois rodam até 7 mil km por mês. Basta multiplicar por 12 meses e seriam 84 mil anualmente, portanto, é crucial efetuar a troca por outro melhor.
À primeira vista, é importante mostrar as vendas diretas e no caso englobam vários públicos. Por exemplo: PCD (Pessoa com Deficiência), Locadoras de veículos, Taxis, Carros do Governo, Frotistas, Produtores Rurais.
Em 2019, o número de vendas diretas ficou em 1,2 milhão e já as vendas no varejo ficaram em 1,5 milhões. Sob o mesmo ponto de vista, em 2010, a venda para varejistas era de 2,5 milhões e de 800 mil para as vendas diretas.
Fica claro que o mercado está em crescimento e confirma o que foi citado acima: existe uma tendência de locar veículo. Simultaneamente, é fundamental conectar os motoristas por aplicativos e o uso que tem crescido anualmente.
Por fim, é importante que as locadoras de veículos aproveitem esse momento e se planejem para os próximos anos. Se essa nova modalidade seguir crescendo, a tendência é que exista expansão desde as grandes cidades até municípios menores.